Não confunda as prioridades da empresa
ABRAHAM SHAPIRO para o Portal Profissão Atitude
O ambiente dos negócios mudou drasticamente nos últimos vinte anos – tanto para as empresas quanto para os clientes. Conceitos como: e-commerce, velocidade de comunicação, tipo de concorrência e pressão de preços perturbam companhias de todo tamanho.
Porém, há quem ainda resista a admitir o óbvio e prossiga na busca de resultados diferentes atuando do mesmo modo como sempre atuou desde duas ou três décadas atrás. Isto chama-se teimosia. Ou loucura!
Se a empresa não voltar a face completamente para o cliente, será difícil entender o que se passa a dois ou três metros além de seu endereço próprio. É questão de vida ou morte. E depois que souber “o que” e “como” seu cliente ou público-alvo pensa, terá de descobrir como incorporar estes pensamentos, interesses e opiniões a seus processos – desde a produção até o ponto de venda.
As empresas mais sintonizadas estão adotando exatamente estas medidas. E a mais, estão aumentando a produtividade e reduzindo custos, acelerando as inovações, aperfeiçoando sistemas de gestão, acentuando a presença em regiões de crescimento de demanda só para conseguir maior competitividade. Mas dentre tudo isso, o principal é a transformação da cultura empresarial.
Todos sabem e dizem que o cliente está mais exigente. No entanto, assegurar posicionamento e fatia de mercado são pontos muito mais vitais, e dependem diretamente da gestão de Recursos Humanos e de processos internos. Por isso, não se iluda com tecnologia ou ferramentas que servirão só para mostrar uma cara mais moderna da empresa quando as pessoas mal sabem por que fazem o que fazem ou a razão de estarem onde estão.