O TRIPÉ DA PRODUTIVIDADE
ABRAHAM SHAPIRO para o Portal Profissão Atitude
O responsável por treinamentos da empresa apresentou-se ao gerente de RH e deu a seguinte informação:
- “Missão cumprida, senhor. Os nossos novatos já conhecem o processo, passaram pelas etapas práticas e foram avaliados. A menor nota no desempenho prático, de 0 a 10, foi 7. Estamos prontos para o lançamento da nova área de produção da fábrica.”
O gerente ouviu, pensou por alguns segundos e respondeu:
- “Não tenha tanta certeza. Faltou o terceiro apoio do Tripé do Engajamento.”
- “Tripé do Engajamento? – perguntou o encarregado.”
- “Exatamente.” – exoplicou o gerente. E continuou: “O primeiro é ‘conhecer’. O segundo é ‘saber fazer’. E o terceiro é a resposta à pergunta: ‘Eles querem fazer o que o processo estabelece?’”
Isto é certo.
Quando as pessoas ‘querem’, uma poderosa energia é liberada no sentido da realização do que quer que seja – bem ou mal. E quando não querem, dificilmente algo acontece.
Ao contratar alguém para determinada função, supõe-se que sua vontade esteja ajustada ao máximo. Infelizmente não é o que se vê em muitos lugares, hoje em dia. Há funcionários que dão a si próprios o direito de calibrar sua força de vontade no mínimo: fazem corpo mole e ficam o tempo todo aquém da produtividade esperada.
Em tempos de recuperação de uma crise econômica sem igual neste país, é conveniente livrar-se de gente assim, já que o custo de manter mão-de-obra improdutiva no quadro de qualquer negócio é proibitivo – mesmo em empresas que não o calculam.