O que sentiu o último presidente da Kongo Gumi?
ABRAHAM SHAPIRO
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Já ouviu falar da Kongo Gumi? É uma empresa de construção japonesa fundada no ano 578. Foi dirigida pela família e construiu templos budistas por 50 gerações.
Faliu há alguns anos.
A Kongo Gumi ficou aberta por 14 séculos e sobreviveu em momentos de grande tumulto.
A flexibilidade desta construtora em selecionar seus líderes foi um dos principais motivos de sua longevidade. Em vez de entregar o comando para os filhos mais velhos, a Kongo Gumi mantinha o critério de escolher o filho que exibia melhor saúde, responsabilidade e talento para trabalhar.
Outro fator que contribuiu para a Kongo Gumi estender sua existência foi a prática de maridos e mulheres dos filhos receberem o nome da família ao entrar na empresa.
Mas o que levou a empresa mais antiga do mundo à falência foi um conjunto de circunstâncias ordinárias. Um grande empréstimo para investimento feito durante um bom momento econômico do mercado imobiliário do Japão em 1.992 levou o endividamento da empresa acima de sua capacidade de negócios. Além disso, a mudança social da população japonesa, que reduziu a demanda de templos budistas, foi outra causa que violentou a empresa.
Você faz ideia de como o último presidente deve ter se sentido?
Por que estou dizendo isso? Se você não se preocupar agora com o planejamento da sucessão da sua empresa, como será o momento dela ter seu próximo dirigente à cabeça do organograma?