NEM TANTO À CHUVA, NEM TANTO AO SOL
ABRAHAM SHAPIRO para o Blog Profissão Atitude
Cassandra foi uma jovem profetisa belíssima que, como conta a mitologia grega, negou-se a dormir com Apolo. Por vingança, este deus lançou-lhe a maldição de que ninguém mais acreditaria em suas previsões. Cassandra tornou-se, assim, a representação daquela gente que adora prever a desgraça dos planos, das ideias e dos projetos. É aquela pessoa que só vê desgraças e o lado negativo das coisas – independente de terem ou não pontos positivos.
O oposto desta personalidade é Pollyanna – personagem de um livro clássico da literatura juvenil que personifica o otimismo a despeito de qualquer adversidade. Os ingleses a admiram tanto que criaram a expressão: ‘to be a Pollyanna about something‘, ou ‘ser uma Pollyanna a respeito de algo’.
Na vida real, contudo, a visão requerida sobre as questões do dia a dia é o caminho do meio entre Cassandra e Pollyanna, isto é, a realidade com assertividade e objetividade. Sem isso, tende-se a resolver problemas por impulso, e não por suas causas reais.
Sucesso não é fruto apenas de ser otimista, assim como derrota não é função só de pessimismo. Até porque problemas geralmente não explodem. Eles são como sorvetes: derretem!