Gerentes, garantam um final feliz na condução do seu pessoal

ABRAHAM SHAPIRO para o Blog Profissão Atitude

Eu tenho atuado na formação e desenvolvimento de gerentes há pelo menos dezoito anos.

Vi que muitos deles pouco ou nada sabem sobre como conduzir a cobrança de um objetivo sobre os membros de sua equipe.  Eles acham que cobrar é impor um constrangimento, por isso, são críticos demais e não conseguem fazê-lo sem complicar o relacionamento interpessoal. Com isso, nunca chegam a ter uma equipe que trabalhe em cooperação na busca por resultados. 

Leia a transcrição de uma conversa entre um gerente de vendas e um vendedor membro de seu grupo de trabalho.

Gerente: - Você ficou muito abaixo da sua meta este mês.

Vendedor:  - Foi muito difícil.

Gerente: - Todo mundo teve dificuldade.

Vendedor: – Concordo. Mas eu tive problemas de preço e de concorrência na minha área.

Gerente: - Mas por que não pediu a minha ajuda?

Vendedor: - Se você estivesse por perto, até que eu pediria.

Gerente: - Pois é. Que problema. Eu fiquei atendendo o meu diretor, caramba. De uns tempos para cá ele me trata como se eu fosse um mero assistente. Está complicado!

Percebe como este  gerente começou o diálogo de modo errado e terminou falando de seus próprios problemas com o diretor em vez de focar sobre as dificuldades do vendedor e corrigir seja qual fosse o ponto que o impediu de atingir a meta do mês?

A maior parte dos gerentes age exatamente assim e não consegue ter foco. E não só. Muitos deles carecem de conceitos básicos de gestão. Seria facílimo adquirir capacitação através de um treinamento ou de simples leitura.

Em todos os casos, o ganho seria imenso se se mantivesse o foco sobre o objetivo e a calma no relacionamento. Estes quesitos têm o poder mágico de ajudar a que se tenha um final feliz, ou pelo menos um final mais inteligente do que este infeliz e malfadado diálogo.