Eu sou o meu maior inimigo
Abraham Shapiro
Eu estava no aeroporto e vi um senhor que se vestia como executivo aproximar-se do balcão da companhia aérea. Ele tinha um problema com sua reserva em determinado voo. De repente, ele começou a berrar com o balconista. A cena chamava a atenção de todos e em poucos instantes, percebi que aquele funcionário tinha o poder de resolver a situação, mas por força do comportamento abusivo do fulano, que agora gritava como um bárbaro, o rapaz deve ter optado por excluí-lo.
Se você nunca ouviu falar, este quadro descreve a Síndrome do “Eu Sou o Meu Maior Inimigo”.
Situações deste naipe me ensinam que, mesmo quando eu tenho algo que vale a pena dizer, se eu expressar em um tom ou modo que desestimula, ninguém vai me ouvir.
Estou consciente de todas as oportunidades ‘sutis’ que tenho a cada momento para impressionar positivamente, e também de todas as ‘não tão sutis’ que me surgem para impressionar negativamente as pessoas com quem me relaciono.
Criar a impressão correta pode ser tão simples quanto tratar as pessoas da forma como elas querem ser tratadas. Isso é o que realmente permite que se faça a diferença e se aproxime da excelência aos olhos dos outros.
Se você pode aproveitar todas as pequenas oportunidades para criar uma impressão geral de competência, eficácia e maturidade – o tipo de gente com quem as pessoas fariam qualquer negócio – a maioria reagirá a seu favor, devolverá o bem em maior proporção à que você lhes deu e eles vão perdoar as falhas de comportamento que você eventualmente tiver.
Não é fácil, de fato. Relacionamento sempre está para um terreno pantanoso ou um ‘campo minado’. Sem a devida cautela, você afunda ou se explode.
