EMPRESA x PRIVADA
Abraham Shapiro
Eu vejo muita coisa nas minhas consultorias. Além disso, pessoas que ouvem o meu boletim na Rádio CBN e leem os artigos no Portal Profissão Atitude, nos jornais e nos veem pela TV, trazem casos e mais casos relacionados à gestão.
Elas falam, por exemplo, de chefes que se sentem reis – tiranos, centralizadores, mal educados – ; dos que são sentimentais a ponto de transformarem suas empresas em algo como um lar de órfãos ou uma casa de caridades. Estes últimos são protetivos e chegam ao extremo de manter no quadro gente que maltrata clientes, denigre a imagem da empresa e não liga para a qualidade.
Eu calculo quanto dinheiro se perde por esses motivos.
Mais do que conhecimento técnico em administração, um dirigente de empresa deve buscar ter equilíbrio emocional, autodomínio e a dose de frieza necessária para que lidere. Isto é condição sine qua non.
Uma empresa precisa ter uma missão sobre a qual a estratégia é desenvolvida. Da mesma forma, seu dirigente deve entender e adotar princípios de sustentabilidade, como: contratar profissionais competentes, esclarecer “o que” e “como” devem atuar e “cobrá-los” disso.
É claro que, na condição extrema, “quem paga manda”. Mas a sabedoria que se colhe da experiência aponta outra direção, a qual ensina que “toda empresa privada poderá tornar-se mais ‘privada’ do que empresa a depender da mente de quem a conduz”.
Fica a advertência!