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Chega dessa besteira do Copo Meio Cheio ou Meio Vazio
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ABRAHAM SHAPIRO 

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Li recentemente um texto de autoria do escritor Mark Manson. Ele diz que, no início da década de 1960, virou moda desenvolver uma ‘autoestima alta’ — ter boa autoimagem e se sentir bem consigo mesmo. Naqueles dias, os psicólogos concluíram que as pessoas que se consideravam admiráveis tendiam a se sair melhor e ter menos problemas.

Estudiosos e legisladores da época acreditaram que aumentar a autoestima da população traria benefícios sociais como: redução da criminalidade, melhora no desempenho acadêmico, geração de empregos e até redução do deficit no orçamento.

Em 1970, as práticas relacionadas à autoestima começaram a se alastrar.

As notas escolares dos estudantes com baixo desempenho eram elevadas artificialmente para que não se sentissem tão mal. As crianças recebiam deveres de casa inúteis, como escrever as características que as tornavam especiais. Pastores e sacerdotes diziam a suas congregações que cada um ali era especial aos olhos de Deus, que todos estavam destinados a se destacar e a superar a mediocridade. Seminários empresariais e motivacionais ensinavam que cada um de nós pode ser excepcional e extremamente bem-sucedido.

Hoje, somos a geração que colheu os frutos daquele “show”. Não somos todos excepcionais e sentir-se bem consigo mesmo não significa nada, a não ser que você tenha um bom motivo para isso.

O que sabemos, sim, é que adversidade e fracasso são úteis e até necessários para o desenvolvimento de adultos determinados e bem-sucedidos.

O verdadeiro valor de uma pessoa não é medido pelo modo como ela vê as experiências positivas, e sim as negativas. Quem nutre uma boa autoestima verdadeira enxerga com honestidade suas partes negativas e age a fim de se aprimorar.

O que quero dizer é: chega daquela ilusão imbecil de só enxergar a parte cheia do copo, afinal, em qualquer ponto do Planeta onde exista ar, o copo jamais estará vazio.