UM MUNDO SEM COMPLICADORES
ABRAHAM SHAPIRO para o Portal Profissão Atitude
Imagine um mundo sem mediadores, sem chefes, sem colegas de recursos humanos, sem ninguém dizendo o que você não pode fazer.
Se vivesse em um mundo assim, o que você faria?
Vamos, tente imaginar.
A verdade é que exatamente agora, na China, há uma fábrica que faz as mesmas peças que a sua por um décimo do preço.
Descendo a rua, tem lá um restaurante copiando o seu menu e a sua carta de vinhos, mas cobrando 20% menos que você.
O último agente de viagens de que se tem notícia deve ter viajado para bem longe, porque ninguém mais o viu.
Os editores de revistas deixaram seu crescimento para os blogueiros.
A Wikipédia não teve de pedir autoização alguma à Encyclopædia Britannica para ocupar o maior espaço de que já se ouviu falar sobre conteúdo gratuito. Colaboradores simplesmente apareceram e fizeram o trabalho. E os funcionários da Britannica apenas assistiram.
Intermediários, secretários e investidores nunca foram tão pouco importantes. Ano passado, 90 novos negócios na internet foram fundados em São Francisco e em Nova York pelo valor equivalente ao que se gasta para fundar um terço disso no Vale do Silício.
Sendo assim, se dinheiro, acesso e poder organizacional não são mais as bases da economia conectada, então, o que é?
Eu vou dizer, mesmo sabendo que poderei ser julgado como louco.
O mundo dos negócios hoje depende se um só atributo para que as coisas aconteçam. E ele é: iniciativa – atitude ousada. Refiro-me a começar, passar do ponto em que não há mais volta. Dar o salto. Comprometer-se. Fazer acontecer.
É isso! Não tão simples, não tão fácil, mas objetivo e assertivo assim!