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Profissão Atitude
O QUE MAIS DIFERENCIA UMA EMPRESA DE HOJE
O QUE MAIS DIFERENCIA UMA EMPRESA DE HOJE

Abraham Shapiro

O que se requer de um trabalhador manual? Eficiência. 

Pense num marceneiro. Ele tem um desenho a sua frente. Tudo o que tem a fazer é executá-lo exatamente como consta neste desenho, fazer certo a peça que está ali descrita. No final, ele será avaliado pelo que executou – quanto produziu ao longo do tempo e a qualidade do produto. 

O mesmo acontece com uma costureira ou um pedreiro.  Eles têm de fazer certo o que lhes é solicitado a fazer. 

Definir a qualidade e a produtividade da maioria dos trabalhos manuais é algo que sabemos fazer bem, pois até a década de 1980,  o tipo de trabalhador que mais predominava nas empresas era o trabalhador manual. Todas as companhias precisavam de um grande quadro de funcionários eficientes. Eficácia, por outro lado, era requerida só das pessoas que ocupavam o comando, no topo do organograma. Elas davam as ordens e os demais cumpriam.

Um hospital de antigamente, por exemplo, não tinha técnicos de raios X, terapeutas, assistentes sociais e pesquisadores como vemos hoje. Além de enfermeiras, havia apenas alguns faxineiros, cozinheiras e arrumadeiras. O médico era o trabalhador intelectual, com a enfermeira-chefe em sua assistência. Hoje, um hospital de bom nível terá cerca de 25 profissionais para cada 10 pacientes. A  realidade central de qualquer organização tual é o conhecimento.

Assim, a atenção se volta para o trabalhador esclarecido, o homem que faz o cérebro trabalhar mais do que os músculos e as mãos.

É óbvio que a eficiência foi, é e prosseguirá importante no contexto de qualquer organização. Porém, o mais importante quando se pensa e se busca resultado e efetividade é a eficácia.