O PODER DAS BOAS PERGUNTAS
Abraham Shapiro
Isidor Rabi foi um físico americano, ganhador do Nobel de Física de 1944 por ter descoberto a Ressonância Magnética. Há uma passagem em sua vida que é grande inspiração.
Um repórter quis saber por que o Dr Rabi tornou-se cientista em vez de médico, advogado ou homem de negócios, já que são estas as profissões mais procuradas pelos Judeus. Rabi respondeu:
- “Minha mãe me fez cientista sem saber. Qualquer mãe judia do Brooklyn perguntaria ao filho que chegasse da escola: ‘E então? O que você aprendeu de novo hoje?’ Não a minha mãe. Ela me questionava: ‘Isidor, você fez uma boa pergunta hoje?’ Eu tenho certeza de que esta preocupação dela de que eu buscasse fazer boas perguntas é que fez de mim um cientista.”
Veja que dica fantástica nesse episódio histórico. Por que perguntar? O que há de bom nisso?
Uma boa pergunta gera movimento, tira as pessoas de seu conforto ou da inércia.
Sem perguntas significativas, a tendências de fracasso é iminente.
• Uma falha no processo? Faltou um questionamento que investigasse as causas que deram origem à falha.
• As vendas não aconteceram? Perguntas inteligentes podem esclarecer o porquê.
Questionar não é opcional, mas obrigatório. Uma organização que não estimula o questionamento compromete seu futuro.
A passividade é letal. O conforto e a segurança da certeza reservam surpresas desagradáveis iminentes, pois, mesmo quando tudo parece bem, ainda cabe perguntar: “Será, mesmo, que estou vendo a realidade?”
Questione! Pergunte! Conheça as facetas possíveis de tudo quanto parece definitivo. E lembre-se: ideias sólidas paralisam; perguntas é que causam movimento e libertam.