Eu quero a minha privacidade. Você quer a sua?
ABRAHAM SHAPIRO para o Portal Profissão Atitude
A falta de privacidade já é uma endemia – com incidência significativa na população. Ter um perfil aberto nas redes sociais, mostrar preferências, gostos, interesses e fotos pessoais é quase obrigatório. Todos já se comportam como se tudo tivesse de ser revelado. Mas há um porém nisso. Cada um de nós possui situações privadas. E direito a elas.
Ainda que muitos não concordem, para mim a essência de cada ser humano deve ficar guardada e nunca exibida por aí. Afinal, os valores de cada um são diferentes dos demais. O que vale para mim pode nada valer para você. E vice-versa.
Um mendigo lhe pede esmola na rua. Você diz a ele:
- “Por que você não arruma um emprego?”.
Isto é uma clara invasão de privacidade. Analise e você compreenderá. Ele tem fome ou qualquer outra necessidade, e lhe pede um auxílio. O seu problema restringe-se a dar ou não a ajuda que ele solicita, e não discutir se ele deve trabalhar.
Precisamos entender que espiar ou invadir a privacidade de alguém não aproxima. Ao contrário, pode inclusive distanciar mais. E se ele ou ela não quiser revelar algo de si, forçar usando emoções ou outros meios é drasticamente errado.
Respeite a privacidade dos demais. Só deste modo você terá direito à sua.