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PREVISÕES ECONÔMICAS NÃO SÃO COMIGO
PREVISÕES ECONÔMICAS NÃO SÃO COMIGO

Abraham Shapiro

Esses dias, após a publicação de um dos meus artigos numa revista de negócios, fui procurado por várias rádios interessadas em conhecer a minha visão sobre a situação econômica nacional. 

Eu lhes disse que evito falar de cenários econômicos. Primeiro porque não os entendo bem. E segundo, porque os economistas também não os entendem bem. 

Um cenário econômico em si tem nenhum ou pouquíssimos elementos passíveis de análise racional.

John Kenneth Galbraith, economista de Harvard, diz que: “a única função das previsões econômicas é fazer a astrologia parecer respeitável”.

Você talvez conheça a anedota de um físico, um químico e um economista que naufragaram e chegam a uma ilha deserta. Ali eles encontram centenas de latas de atum, porém  nada que sirvisse para abri-las. Famintos, eles discutem entre si o que fazer. 

O físico propõe: 

- “Vamos pegar uma pedra e golpear a lata no ângulo correto. Ela se abrirá.” 

O químico retruca: 

- “Isso exige cálculo demais. Vamos pôr as latas na água salgada. O metal irá se oxidar e será fácil abri-las”. 

Então o economista conclui: 

- “Nada de tanta confusão, pessoal. Vamos supor que temos um abridor de latas, e o problema acabou”.

Eu acredito que nesta e em qualquer crise  econômica só há uma coisa a fazer tanto na pessoa jurídica quanto na física. Em duas palavras? “Faça caixa!”  Poupar do modo certo é vital para a sobrevivência da empresa. Como? Acelere recebimentos, estique pagamentos, reduza estoques e aumente o controle sobre fraudes e roubos.

Se você souber de algo que seja mais eficaz, mande um email para [email protected]. Estarei aberto para considerar após agradecê-lo(a).