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REUNIÕES GERENCIAIS: CÉU OU INFERNO
REUNIÕES GERENCIAIS: CÉU OU INFERNO

Abraham Shapiro

O executivo mais visível, poderoso e possivelmente eficaz dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial e nos anos seguintes não foi um empresário. Foi Francis Spellman, o cardeal chefe da Arquidiocese Católica Romana de Nova York e conselheiro de vários presidentes dos EUA. 

Quando Spellman assumiu, a diocese estava falida e desmoralizada. Seu sucessor herdou a posição de liderança na Igreja Católica Americana. 

Spellman dizia muitas vezes que estava sozinho duas vezes por dia, por meia hora cada vez. A primeira quando ele rezava em sua capela privada depois de se levantar de manhã, e a segunda, quando orava à  noite antes de dormir. Caso contrário, ele estava sempre com pessoas em uma reunião.

Gerentes efetivos fazem reuniões. Muitas reuniões. Porém, produtivas. 

Reuniões são sessões de trabalho. Elas não podem ser chatas e improdutivas.

Fazer uma reunião produtiva exige muita autodisciplina. A chave para a realização de uma reunião eficaz é decidir antecipadamente que tipo de reunião será e depois manter esse formato. 

Por exemplo. Uma reunião em que vários ou todos os membros falam: ou não deve haver discussão em tudo ou a discussão deve ser limitada a perguntas para esclarecimento. Alternativamente, para cada relato pode haver uma breve discussão em que todos os participantes podem fazer perguntas. Se este for o formato, os relatos devem ser distribuídos a todos os participantes bem antes da reunião e eles devem ser informados que terão, por exemplo, 15 minutos.

Resuma e encerre a reunião assim que sua finalidade específica tiver sido cumprida. Nunca levante outra questão para discussão. E lembre-se: qualquer reunião ou é produtiva ou um total desperdício de tempo. Não há meio termo. Depende de você!